Com cobertura maior que a nacional, IBGE já visitou 1 em cada três domicílios baianos
Com cobertura maior que a nacional, IBGE já visitou 1 em cada três domicílios baianos

Traduzir o Brasil em números. É este o desafio assumido pelo Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a cada dez anos. A principal pesquisa realizada no país percorre todos os municípios brasileiros e faz perguntas importantes para entender como vivem os brasileiros. Na Bahia, até a semana passada, 1 em cada 3 domicílios já havia recebido a visita de um recenseador.  

O desafio de coletar os mais diversos dados em um país continental não é novo. O Censo 2022 é a 13ª edição da pesquisa. O primeiro foi realizado em 1872, no Império, e o IBGE fez o seu primeiro Censo em 1940. A edição mais recente deveria ter ocorrido em 2020 mas foi adiada em razão da pandemia e de cortes realizados no orçamento do órgão pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O atraso na realização da pesquisa poderia ter sido de apenas um ano, já que o IBGE chegou a considerar a realização do trabalho em 2021. O orçamento para o censo, no entanto, foi cortado pelo governo federal sob o argumento de ‘falta de verba’. O assunto chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu pela obrigação do governo em reservar a verba e realizar a pesquisa em 2022.

Agora, com duas semanas desde o início das pesquisas, 33,1% dos domicílios baianos já haviam respondido às perguntas da pesquisa, o que coloca o estado em quinto lugar no ranking dos estados com maior cobertura. A abrangência da cobertura baiana é maior do que a nacional, que no mesmo período atingiu 22,9% dos domicílios brasileiros.

Fonte: Metro 1

Foto: Agência Brasil/ Tânia Rêgo